sexta-feira, 27 de junho de 2008

O ACOMODADO

A ociosidade leva a fome a qualquer casa e não cobra nada

Um homem deitado numa rede na casa dos pais, mais ou menos às dez horas da manhã, revelou para sua mãe que tinha vontade de aprender a pescar.
A mãe, alegre, deu a ele o dinheiro para comprar a vara e o anzol. No dia seguinte ele repassou ao pai, para comprar e trazer na hora que voltasse do trabalho.
De posse dos apetrechos, sentiu que faltavam as iscas, as minhocas. Então foi até a cerca do vizinho e pediu a enxada emprestada para cavar o chão à procura das minhocas.
Ao chegar o pai, após um dia de labor da vida, o filho mostrou a enxada e pediu a ele que tirasse do fundo do quintal umas iscas. O pai o atendeu.
Agora já tinha o anzol e a vara, só faltava a minhoca e pescar.
Ele não via a hora de seu primo chegar para pedir que ele colocasse a isca no anzol.
Mais de uma semana se passou e de repente o primo chegou. Ele manifestou o “intenso” desejo de aprender a pescar, e relatou todos os “passos” que havia dado nesta direção. O primo meio desconfiado colocou a minhoca no anzol e devolveu ao futuro e “grande pescador”.
A isca endureceu e se estragou no anzol, pois ele ficou alguns meses esperando a resposta de um pedido que havia feito a Deus, e Deus ainda não havia respondido. Pedira que Deus desviasse o curso do rio que passava a quatro quilômetros, para a porta da sua casa, para facilitar a pesca.
Muitos pais de famílias, muitos jovens e pessoas no mundo querem ganhar a vida desta forma. É impossível viver bem assim. A fome e a miséria grassam enquanto governantes irresponsáveis não criam alternativas de trabalho para o povo.
Infeliz da família que tem de aturar acomodados.
Mais dia menos dia, o acomodado, pelas circunstâncias da vida , verá o sol nascer quadrado.

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Pr. Odair Alves de Oliveira
Livro: Como permanecer animado 24 horas por dia

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