sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A LIÇÃO DE UM SÁBIO REI

O sábio rei Knut, da Inglaterra, em 1032 deu uma grande lição aos seus súditos
bajuladores. Diziam eles:
- Tu és grande e todo-poderoso. Ninguém em todo o universo ousaria desobedecerte.
Tua glória e teu reino serão para sempre, ó rei!
Um dia o rei ordenou:
- Tragam para cá o trono. Agora sigam-me até a praia. Ali, cercado de toda a sua família e de toda a nobreza, mandou colocar o trono quando a maré estava baixa. Sentou-se sem nada dizer e todos se admiraram. Em pouco tempo a maré começou a subir molhando os pés do rei, e de toda a sua corte. O rei levantou as mãos sobre o mar e exclamou com autoridade:
- Esta terra onde estou é minha e todos obedecem à minha voz. Ordeno-te, pois, ó água, que voltes para o mar e que não molhes os pés do rei. Como rei, ordeno-te, que voltes já para o mar.
Mal acabou de pronunciar estas palavras, uma onda forte, espumando branco com
enorme estrondo, quebrou, molhando não só os pés, mas todo o corpo de todos, e arrastando alguns para dentro da água. Então, solenemente, o rei deu esta sábia sentença:
- Que todos os povos da terra saibam que os reis não têm autoridade alguma, a não ser aquela que Deus lhe dá. O poder dos reis é coisa vã. Ninguém é digno do nome de rei, a não ser aquele que criou a terra e o mar, e cuja palavra é a lei dos céus e da terra.
Hoje, na cidade de Southampton, numa antiga parede, bem perto do mar, há uma
placa com estes dizeres: "Neste local, em 1032, o rei Knut repreendeu toda a sua Corte".

"Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até o fim. Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra" (Dn 6.26,27).

sábado, 13 de setembro de 2008

EU TENHO JESUS NO CORAÇÃO

Euclides da Cunha assistia horrorizado à selvageria com que um dos assessores do
comandante tratava os jagunços. Sua alma sensível de pessoa civilizada entristecia-se ante
tão deprimente espetáculo de barbaria, ordenado pelo carrasco.
Uma tarde, encontrando esse comandante violento carregando na farda um crucifixo
de ouro, perguntou:
- Que é isto?
- É Jesus, respondeu o oficial.
- Pois olhe - disse-lhe o autor de "Os Sertões", batendo no peito: - Eu o tenho aqui
dentro do coração, e Ele me repreende quando faço o mal. E o seu Jesus???


"Porque o Senhor disse: Pois este povo se aproxima
de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra,
mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor
para comigo consiste só em mandamentos de homens..." (Is 29.13).

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A SUPERIORIDADE DE FILIPE DA MACEDÔNIA

Filipe II, rei da Macedônia, foi muito acusado por seus compatriotas de indigno de ser rei; indigno de ser comandante; indigno mesmo de ser grego ou de ser considerado nobre.
No entanto, encontrava prazer em escutar a verdade, tão incômoda aos ouvidos dos soberbos; dizia que os oradores de Atenas lhe tinham prestado um grande serviço censurando-lhe os defeitos, pois só assim poderia corrigir-se.

* * *

Certo prisioneiro, que estava à venda, dirigia-lhe muitas acusações.
– Ponde-o em liberdade – disse Filipe – não sabia que era dos meus amigos.

* * *

Sugerindo-lhe alguém a punição de um homem que dele tinha falado mal, respondeu:
– Vejamos primeiro se lhe demos motivo para isso.

* * *

O embaixador de Atenas acabava de expor-lhe com muita insolência a sua missão.
Filipe ouviu-o com paciência. Ao final perguntou ao agressor:
– Que poderia eu fazer que fosse agradável à República? Obteve a resposta:
– Enforca-te.
Os expectadores, indignados, dispunham-se a puni-lo. Filipe não deixou, dizendo:
– Deixai em paz esse bobo; e dirigindo-se aos outros embaixadores:
– Dizei aos vossos compatriotas que aquele que insulta deste modo é muito inferior
ao que, podendo puni-lo, perdoa-lhe.

"Nada façais por contenda ou por vangloria,
mas por humildade; cada um considere os
outros superiores a si mesmo. Não atente cada
um para o que é propriamente seu, mas cada
qual também para o que é dos outros. De sorte que
haja em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus" (Fp 2.3-5).

sexta-feira, 18 de julho de 2008

LIBERTE ESTE INDIGNO

Você é inocente ou culpado?

Visitando um presídio, certa autoridade ia perguntando a cada um dos presos a razão
da sua detenção. Cada um procurava provar que estava sendo injustiçado, mostrando-se
inocente. Fez a mesma pergunta a um crente, e este respondeu:
- Estou aqui porque errei.
A autoridade chamou o encarregado do presídio e ordenou:
- Solte este homem, porque ele é indigno de estar aqui no meio de tanta gente boa.

"O que encobre as suas transgressões,
nunca prosperará, mas o que as confessa e

deixa, alcançará misericórdia" (Pv 28.13).

sexta-feira, 4 de julho de 2008

TESTEMUNHO DE MORTE... POR CRISTO


A MORTE DE POLICARPO

Policarpo, em sua mocidade, foi aluno do apóstolo João. Foi condenado a morrer queimado no ano de 156 d.C. Uma carta da igreja de Esmirna para a de Filomênia assim relata a sua morte:

- Mas o admirabilíssimo Policarpo, logo que ouviu falar sobre isso (que o procuravam para prender), não se desencorajou, mas preferiu permanecer na cidade. Entretanto, a maioria conseguiu convencê-lo a retirar-se. Então ele se ocultou em uma pequena propriedade... seus perseguidores chegaram e, como não o encontrassem, aprisionaram dois jovens servos... um deles confessou, sob tortura, o esconderijo do santo. O oficial apressou-se a conduzir Policarpo ao estádio, para que recebesse o castigo que o aguardava por ser seguidor de Cristo. Quando adentrava pelo estádio, ouviu-se uma voz do Céu que lhe dizia: - "Sê forte, Policarpo, e porta-te varonilmente". Essa voz foi ouvida pelos crentes que se achavam presentes... Policarpo foi ameaçado de ser entregue às feras.
- Se desprezas as feras - disse-lhe o procônsul - ordenarei que sejas consumido na fogueira, se não te retratares.
- Tu me ameaças com o fogo que consome por um momento e logo se apaga, mas desconheces o fogo do juízo vindouro, o fogo da punição eterna, reservado para os ímpios! A multidão, ávida de morte, pede a fogueira para o "Pai dos Cristãos", o "Mestre da Ásia". Quando quiseram encravá-lo com pregos no poste central ele disse:
- Deixem-me conforme estou. Aquele que me deu forças para suportar o fogo, também me permitirá que permaneça na pira inabalável, sem que seja seguro por pregos. Ao terminar a sua oração, o encarregado acendeu a fogueira e grandes chamas se elevaram ao alto...

"E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra" (Hb 11.36-38).

DEUS NOS AJUDE A PERSEVERAR NA FÉ
E NÃO NEGÁ-LO... MESMO DIANTE DA MORTE

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O ACOMODADO

A ociosidade leva a fome a qualquer casa e não cobra nada

Um homem deitado numa rede na casa dos pais, mais ou menos às dez horas da manhã, revelou para sua mãe que tinha vontade de aprender a pescar.
A mãe, alegre, deu a ele o dinheiro para comprar a vara e o anzol. No dia seguinte ele repassou ao pai, para comprar e trazer na hora que voltasse do trabalho.
De posse dos apetrechos, sentiu que faltavam as iscas, as minhocas. Então foi até a cerca do vizinho e pediu a enxada emprestada para cavar o chão à procura das minhocas.
Ao chegar o pai, após um dia de labor da vida, o filho mostrou a enxada e pediu a ele que tirasse do fundo do quintal umas iscas. O pai o atendeu.
Agora já tinha o anzol e a vara, só faltava a minhoca e pescar.
Ele não via a hora de seu primo chegar para pedir que ele colocasse a isca no anzol.
Mais de uma semana se passou e de repente o primo chegou. Ele manifestou o “intenso” desejo de aprender a pescar, e relatou todos os “passos” que havia dado nesta direção. O primo meio desconfiado colocou a minhoca no anzol e devolveu ao futuro e “grande pescador”.
A isca endureceu e se estragou no anzol, pois ele ficou alguns meses esperando a resposta de um pedido que havia feito a Deus, e Deus ainda não havia respondido. Pedira que Deus desviasse o curso do rio que passava a quatro quilômetros, para a porta da sua casa, para facilitar a pesca.
Muitos pais de famílias, muitos jovens e pessoas no mundo querem ganhar a vida desta forma. É impossível viver bem assim. A fome e a miséria grassam enquanto governantes irresponsáveis não criam alternativas de trabalho para o povo.
Infeliz da família que tem de aturar acomodados.
Mais dia menos dia, o acomodado, pelas circunstâncias da vida , verá o sol nascer quadrado.

Não foi um ocioso que inventou o avião

Pr. Odair Alves de Oliveira
Livro: Como permanecer animado 24 horas por dia

quarta-feira, 19 de março de 2008

Para quem quer mudar o Brasil


"Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra!" (Isaías 5.8)

"E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria... e até almas humanas." (Apocalipse 18.11, 13b)

Na estrada da transformação do Brasil, uma medida se impõe – a reforma agrária. O País tem sofrido de aguda injustiça fundiária desde o seu nascedouro: as chamadas capitanias hereditárias, onde nobres portugueses recebiam incomensuráveis glebas de terra no Brasil, foram os meios escolhidos pela coroa portuguesa para incentivar a colonização do novo território. Desde então, a nação brasileira sofre a desdita de ver grande parte de seu ativo fundiário nas mãos de poucos proprietários, isso sem contar que muitos destes proprietários galgaram essa posição por meios violentos e ilegais. Nada é tão confuso e tão eivado de corrupção no País quanto a questão da posse da terra.

Uma das questões que subjazem nesse desafio nacional é o princípio de que, uma vez que você tenha poder aquisitivo, você pode ter o quanto de terra e casa você quiser. Como se pode perceber, o princípio que norteia os textos bíblicos acima é contrário a esse paradigma; isto é, o texto impõe limites, ninguém pode ter tudo o que quer só porque pode. O princípio das Escrituras impõe limites ao poder aquisitivo. E esse é o primeiro padrão que precisa ser atacado no País – é preciso impor um limite à posse, tanto ao número de propriedades, quanto ao tamanho das mesmas. Segundo as Escrituras, ninguém pode concentrar propriedades a ponto de ameaçar a moradia ou direito à terra de todos, que é justamente o que acontece no Brasil.

Concentrando-nos na questão agrária nos damos conta de que o País sofre, ainda, a agravante de que o latifúndio pratica a monocultura, movido por aquilo que o mercado internacional paga melhor – que é o princípio do chamado agronegócio. Esse princípio compromete a agricultura de subsistência, responsável pela produção de alimentos, e é responsável pelo êxodo rural, pelo aprofundamento da pobreza e pela utilização dos transgênicos, atentando contra a economia popular e contra a soberania nacional.

No caso dos transgênicos, este atentado acontece porque acabamos por pagar "royalties" por algo em que, até então, éramos soberanos (há ainda que se considerar que os transgênicos transformam seres humanos em cobaias e submetem o meio ambiente a impacto não prognosticável). Já no caso do agronegócio, somos atingidos ao vendermos os grãos e depois os readquirimos após beneficiamento realixado pelos nossos antigos clientes, agora credores.

Lamentavelmente, o governo popular, eleito para dar cabo a essa série de injustiças e de encabrestamento da economia nacional, tem capitulado e sido cooptado por interesses que só fazem perpetuar esse estado de abuso. Esse governo, além de não cumprir as metas que estabelece em relação à reforma agrária, não consegue sequer fazer votar uma lei que coloque à disposição dessa reforma as terras onde for encontrada a prática de trabalho escravo – e estima-se que, em números absolutos, há, hoje, no País, mais escravos do que no tempo da escravatura. A Igreja tem de ser agente dessa mudança pelo ensino, pela oração, pelo protesto, pela denúncia. Quem sabe não conseguiríamos levantar um milhão de assinaturas e provocar a votação de uma lei que puna severamente os que praticam trabalho escravo, além de colocar as suas terras, imediatamente, à disposição do programa de reforma agrária.

Ouvi de um especialista em direito que no Brasil se dá mais valor ao direito à propriedade do que ao direito à vida. Enquanto isso não mudar, não haverá um País novo. Precisamos levar o Brasil à submissão ao padrão bíblico também na questão fundiária. A teologia pode ser posta em prática.


Por: Ariovaldo Ramos

http://www.teologiabrasileira.com.br

sábado, 8 de março de 2008

LOUVOR, UM ESTILO DE VIDA


Tenho um amigo que concluiu seus estudos de mestrado de forma brilhante. A banca examinadora achou excelente seu trabalho escrito, dissertação como costumamos dizer no meio acadêmico. E, por isso, conferiu-lhe nota 10 "com louvor". Até onde sei, ninguém na banca era cristão, mas louvaram o trabalho desse meu amigo. Ninguém cantou, mas todos elogiaram, falaram bem. Nesse caso o louvor foi um reconhecimento público do trabalho que ele fez. Aliás, até mesmo na Bíblia há pessoas recebendo elogios. É o caso da mulher virtuosa, que é louvada pelo marido. Ele diz: "Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas" (Provérbios 31.29).

Isso levanta a seguinte pergunta: que é louvor cristão? Em muitas igrejas louvor são aqueles dez, quinze, vinte ou mais minutos do culto quando cantamos várias músicas, muitas vezes com uma oração entre uma música e outra. De uns tempos para cá, essa palavra tornou-se sinônimo de música evangélica, especialmente quando cantada nos cultos de nossas igrejas. Acontece que, se o nosso louvor é só isso, então temos um problema, pois não estamos entendendo nada de louvor.

Para início de conversa, é necessário entendermos o significado da palavra "louvor". Mestre Aurélio diz que "louvor" é, entre outras coisas, "elogio, exaltação, glorificação, aplauso". O Antigo Testamento, que foi escrito em hebraico, apresenta exatamente essas idéias quando fala de louvor. Qualquer pessoa pode receber elogios. E quem não gosta? Como se vê, louvar é elogiar, falar bem, aplaudir alguém por aquilo que essa pessoa é ou faz.

Em segundo lugar, existem basicamente duas maneiras de você e eu elogiarmos. Podemos falar bem de alguém a outras pessoas e podemos dizer diretamente a ela como apreciamos o que ela é ou aquilo que fez. Na hora do almoço, lá em casa, enquanto converso com minha família, posso elogiar o pastor da nossa igreja por ver o esforço com que se dedica ao ministério. Ou posso dizer diretamente para ele que admiro o trabalho que realiza. Essas são as duas formas de louvor.

E, terceiro, não basta entender que louvar é falar bem de outra pessoa. É preciso imaginar maneiras de fazê-lo. Deus, mais do que qualquer outra pessoa, merece nosso aplauso. Vamos, então, pensar como podemos falar bem daquele que nos criou e redimiu. Infelizmente, aqui não há espaço para detalhar todas as maneiras possíveis de se louvar a Deus – vamos ter de nos contentar com uns poucos exemplos.

Louvor a Deus acontece quando, no emprego ou numa roda de amigos, a pessoa testemunha da própria conversão, deixando claro para os outros que foi Deus quem operou a mudança em seu coração. Acontece quando, em suas orações, seja em seu cantinho ou em público, a pessoa reconhece quem Deus é e o que tem feito por ela. Acontece quando entrega o dízimo ou uma oferta, sabendo lá no fundo do coração que o Senhor é tão bom que merece aquele presente. Acontece quando, depois de ter implorado algo a Deus, lembra-se de agradecer depois de receber a bênção que pediu. Acontece quando, antes mesmo de receber a bênção pedida, a pessoa fala para os outros e para o próprio Deus como ele é bom e amoroso. E, é claro, acontece quando canta hinos que elogiam a Deus.

Eu me aventuro a dizer que louvor é um estilo de vida. Caso contrário, os salmos não falariam bem de Deus nas horas de angústia e aflições. Veja, por exemplo, o salmo 57. Ao mesmo tempo em que clama por misericórdia por causa das perseguições que estava experimentando (versículos 1, 4 e 6), o salmista afirma que vai louvar a Deus (versículo 9) e duas vezes pede: "Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória" (versículos 5 e 11). Como pode-se ver, louvor é um jeito, uma maneira de viver, é um estilo de vida.

Felizmente, não é preciso muita massa cinzenta para descobrir maneiras de louvarmos a Deus. Vamos, exercite sua imaginação. Cante louvores a Deus no culto em sua igreja, mas elogie-o também em todas as outras horas. Com palavras e ações, fale bem dele para os outros. E, também com palavras e ações, declare a Deus como ele é importante em sua vida.


Por: Márcio Redondo

Fonte: www.teologiabrasileira.com.br

domingo, 24 de fevereiro de 2008

DEUS... NOSSO ESCAPE DA TENTAÇÃO!

“Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuida para que não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também escape, para que a possais suportar” (I Co 10.12,13).


Muitos jovens têm a mania de usar a desculpa de que “a carne é fraca” para justificar o pecado, ou o fracasso diante da tentação. Têm a ousadia de colocar a culpa da “queda” em Deus, dizendo que foi Ele que criou “as coisas belas deste mundo” (homens bonitos / mulheres bonitas). Mas isso é um tremendo erro por parte destes que tentam se justificar diante do erro cometido.

Primeiro que, ninguém é capaz de se justificar perante Deus. Porém, existe Aquele que nos justifica diante de d'Ele: Jesus Cristo. Segundo, essas desculpas são sempre para não assumir seus próprios erros; para permanecerem no pecado dizendo-se fracos. Mas, nas Escrituras Sagradas, nosso manual de conduta e fé, Deus proveu uma palavra específica para aqueles que acham não terem forças para vencer a tentação (o pecado). Esta palavra está na primeira carta de Paulo escrita aos Coríntios, texto de 10.13.

Neste texto, as palavras de encorajamento do apóstolo Paulo, dirigidas à igreja em Corinto demonstram a sua preocupação com a falta de perseverança deles diante da tentação. Vendo que eles estavam andando pelos mesmos caminhos do povo de Israel, quando estavam no deserto, Paulo adverte-os para que permaneçam fiéis a Deus. Fala sobre a natureza das tentações que eles têm vivido e diz que não são impossíveis de serem vencidas. Juntamente com as tentações que sobreviriam sobre eles, Deus lhes daria o escape para se livrarem delas.

Deus é Fiel porque não deixa um filho Seu desamparado. Deus não nos tira do meio da tentação, mas entra conosco dentro dela e ali Ele provê as armas necessárias para que possamos vencer a tentação; nada está perdido se tão somente confiarmos em Deus.

Portanto, meu querido amigo que lê este pequeno devocional, deixe Deus te ajudar. Você não está nessa sozinho! Apenas diga: Toda tentação posso vencer em Deus que me Fortalece! Amém!!!

Por: Fábio Evangelista Gomes

O PODER DO CRIADOR (Poema)

O Deus eterno construiu tudo com beldade, mostrando seu grandioso amor.

Sua grandeza se expande nos céus e na Terra.

A manifestação do universo revela a existência eterna.

É encantador o que está encoberto aos meus olhos.

As estrelas que cintilam alegremente; são inumeráveis;

A lua, em silêncio, acalenta meu coração;

O Sol não pára de raiar, sem sair do lugar;

Os altos montes tocam a linha do horizonte;

Os rios, abundantes, cortam os vales com primor;

As cachoeiras possuem grande vigor;

É fascinante o som do mar em contato com a orla;

Os tapetes verdes, naturais, aquietam minha alma;

Os jardins produzem flores para perfumar o ar;

Desfruto as maravilhas da natureza, com profunda afeição;

É admirável o poder do Criador que resplandece perpetuamente...


Por: Em "Jesus.com.br"

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

PERDÃO, UM PROCESSO SOLITÁRIO

Um dos grandes problemas vividos pela humanidade, e um problema que tem promovido destruição dos relacionamentos interpessoais tem sido a falta de perdão. A humanidade hodierna não tem mais exercitado a prática do perdão. Devido à dureza do coração, o homem se torna cada dia mais egoísta, individualista e orgulhoso. Não há mais disposição para a compreensão. “A minha verdade se torna absoluta” e a verdade do outro se torna subjetiva; não há mais dedicação a prática do perdão. Se uma pessoa me magoa, simplesmente eu me afasto dela e a esqueço. Torna-se mais fácil deixar a questão de lado e seguir cada um o seu caminho.
Isso também demonstra a superficialidade dos relacionamentos de hoje. Compromissos são firmados facilmente, e se vão também com a mesma facilidade. Quando um dos lados erra, não há esforço para que haja reconciliação, ambos seguem seus caminhos separadamente, sem olhar para trás.
Quando Jesus nos ensinou sobre a necessidade do perdão, ele não disse que era um processo fácil. O perdão é um problema de ordem volitiva, ou seja, os indivíduos envolvidos na questão precisam ter vontade, precisam se dispor a resolver a situação; precisam se dispor a pedir perdão e a perdoar. Quando olhamos para uma situação em que há necessidade de perdão, devemos olhar para a situação de forma a ver todas as verdades envolvidas. Os dois lados do conflito podem apresentar sua versão da verdade, da realidade do fato ocorrido. A verdade do outro não é a minha verdade, diria uma das partes. É preciso que os dois lados se disponham a olhar a situação na ótica do outro para que possa haver uma maior compreensão de ambas as partes.
A culpa na questão nunca é solitária. Ambos os indivíduos têm culpa na questão.

“Perdoar é um processo solitário”

Para perdoar ou para ser perdoado precisa-se de atitude, pelo menos de um dos lados. Por isso, não percam tempo e corram atrás do perdão ou do perdoar. Não deixem o tempo passar, pois enquanto espera que ele passe uma úlcera pode estar crescendo dentro de ti lhe provocando um mal estar ainda maior do que a falta de perdão.
Ainda mais importante é notar que no maior exemplo de perdão já demonstrado na face da terra, Deus é que foi atrás do homem para perdoá-lo, sendo que Ele era a parte ofendida na história. Jesus morreu para perdoar aquele que avia lhe ofendido. Pode haver incentivo maior que esse?!

Não perca tempo! Libere perdão!!!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A MAIOR NECESSIDADE DA IGREJA DO SÉCULO XXI


As pessoas que hoje freqüentam nossas igrejas estão confusas com tantas vozes proféticas surgindo em nome de Deus. Os argumentos usados por esses ”profetas”, e as experiências por eles vividas, são por demais convincentes aos olhos humanos. E todos ele parecem estar com razão. “Dentes de ouro”, “nova unção” etc. são novidades que perturbaram o Cristianismo às vésperas da virada do milênio e estão perturbando neste início de século. Juntamente com outras manifestações de menor porte, tentam roubar a atenção do povo de Deus. Surgem, diante desse quadro, as perguntas: A quem devemos ouvir? Acreditamos ou não nesses “sinais e maravilhas”?

Seja o que for que esses “sinais” estejam trazendo de bom à Igreja, algo de muito ruim também está acontecendo por causa deles. O povo que foi comissionado a ser a luz do mundo e o sal da terra, deixou seu compromisso de lado e enveredou pelos caminhos do sensacionalismo. E, sem nenhuma autorização do céu, abriu mão do Cristianismo sacrificial e de renúncias em troca de prosperidade e vantagens pessoais oferecidas por essas novas doutrinas.

O “eu” instalou-se no lugar que era de Cristo. A experiência, e não a Palavra, dirige a vida de muitos crentes hoje. O que realmente importa para eles é o bem pessoal que a experiência possa trazer, sem levar em conta sua autenticidade, nem o crivo da Palavra de Deus. Estão deixando de ser o povo da Palavra para ser o povo das grandes experiências, sejam elas bíblicas ou não.

Tal cristianismo produziu, em lugar de pastores e líderes espirituais, os “bruxos evangélicos”, cuja principal função é manter o povo ocupado, com medo das maldições, e sempre às voltas com o prazer nascido das explosões emocionais. Com isso, Satanás ganhou terreno, pois astutamente desviou o povo de Deus de sua verdadeira missão. Quase não se evangeliza mais, nem se cuida dos pobres, órfãos, viúvas e doentes. Poucos se levantam profeticamente contra as injustiças e a corrupção nacional.

A preocupação em estabelecer o Reino de Deus na terra quase já não existe; e a Igreja, que deveria ser o agente das grandes mudanças sociais, morais e espirituais do planeta, ficou a reboque da História. Ou seja, para onde quer que esta caminhe, a Igreja vai atrás, sem esboçar nenhum questionamento.

Precisamos entender que somente um povo santo poderá ser usado por Deus para mudar o rumo que as coisas estão tomando. Apesar de todo o avanço tecnológico que possa ser usado para fazer o Cristianismo acontecer, não devemos nos esquecer que Deus está primordialmente buscando homens, mulheres e jovens que tenham uma vida santa e que expressem, no dia-a-dia, aquilo que pregam. É cada vez maior o número de crentes que pregam algo tremendo, mas vivem algo de horrível.

Os escândalos envolvendo evangélicos são constantes. Líderes carismáticos, que manipulam com maestria a emoção do povo, são os que causam os mais devastadores efeitos morais e espirituais, colocando até mesmo a Igreja de Cristo sob suspeição.

Os homens santos, porém, são os guardiões da Palavra de Deus. Eles farão tremer esta geração com uma mensagem viva. Trarão de volta os tempos em que ser crente significava ser alguém singular; alguém com vida espiritual e não apenas palavras; alguém cuja justiça em muito excedia a dos fariseus e hipócritas.

Os jovens santos resgatarão a vida abundante e alegre. Uma vida pura de mente e espírito, que não precisa de reuniões animadas por cânticos fúteis e vazios; ma fundamentada nas marcas de Jesus e no compromisso sincero com o Reino de Deus. Tais jovens levarão liberdade aos cativos do vício, da prostituição e da delinqüência; abalarão escolas e círculos de amizade. Através da força do Espírito que neles habita, influenciarão ao invés de serem influenciados.

Nossa maior necessidade: SANTIDADE.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O PROBLEMA DO ORGULHO

Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, marido e mulher ficaram assustados, mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista disse:

- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.
- Mas quem são vocês? - pergunta a mulher.

- Eu sou a Preguiça - responde o homem másculo.

- Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês.

- Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes?

- indagou a mulher.

- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.

Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada, que mais parecia uma bruxa diz:

- Eu, meus filhos, sou a Luxúria.

Não é possível! - diz o homem

- Você não pode atrair ninguém com essa feiúra.

- Não há feiúra para a luxúria, queridos.

Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias inteiras,
perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte.

Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.

E um mau-cheiroso homem, vestindo roupas maltrapilhas, que mais parecia um mendigo, diz:

- Eu sou a Cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria; sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir.

- E eu, sou a Gula.

Diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima.

Seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos.
Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz:

- Sempre imaginei que a gula seria gorda.

- Isso é o que vocês pensam! - responde ela.

- Sou bela e atraente, porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de mim.

Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da luxúria.

Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimentos suaves, diz:

- Eu sou a Ira.

Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também.

Não sou homem, nem mulher, assim como meus companheiros que estão aqui.

- Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa.

- E a grande maioria me tem! - responde o vovô.

- Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo.

Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas.

Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a Ira pode estar no aparentemente manso.
Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais temíveis doenças.

- Eu sou a Inveja. Faço parte da história do homem desde a sua criação, diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.

- Como inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? Diz a mulher da casa.

- Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas eu estou entre todos.

A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade.

Felicidade depende de amor, e isso é o que de mais carece a humanidade...

Onde eu estou esta também a Tristeza.

Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que aparentava cerca de cinco a seis anos, brincava pela casa.

Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos...

E você, garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal?

O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo:

- Eu sou o ORGULHO.

- Orgulho? Mas você é apenas uma criança?

Tão inocente como todas as outras.

O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o casal, e ele então diz:

- O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo?

A Preguiça interrompe a conversa e diz:

- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas.

Queremos uma resposta. O homem da casa responde:

- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.

O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias considerações. Dez minutos depois retornam.

- E então? - pergunta a Gula.

- Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas.

O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali.

Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída.

Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto quando o homem da casa pergunta:
- Ei! Vocês vão embora também?

O Menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente,
diz:
- Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha,

Porque onde não há orgulho não há Preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver, não percebendo que na verdade vegetam.

Onde não há orgulho não há luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores.
Onde não há orgulho, não há cobiça pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem,
juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.

Onde não há orgulho não há gula, pois os gulosos se orgulham de suas condição e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.

Onde não há orgulho, não há ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que,
segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.

Onde não há orgulho não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio seja ele qual for; precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança.

Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto.
"Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida" I João 5.12.

(Pastor Francisco de Souza)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

As Pegadas na Areia

Esta é uma ilustração que expressa o cuidado que o Senhor tem conosco e aonde Ele está quando mais precisamos d'Ele... É edificante e tremento esta ilustração... medite, aprenda e confie mais no Senhor...

"Uma noite tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor, e através do
céu, passavam-se cenas da minha vida. Para cada cena que se
passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na
areia, um era o meu e o outro era do Senhor. Quando a última
cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as
pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho da minha
vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei, também,
que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiados do
meu viver. Isso aborreceu-me muito, e perguntei ao Senhor:
"Senhor, Tu me dissestes que, uma vez que eu resolvi Te seguir,
Tu andarias sempre comigo, todo o caminho, mas notei que
durante as maiores tribulações do meu viver havia na areia dos
caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo
por que nas horas que eu mais necessitava de Ti, Tu me
deixastes ".
O Senhor me respondeu:
"Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de
tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na areia apenas um
par de pegadas, foi exatamente aí que Eu te carreguei nsos
braços..."

Ainda que a Figueira - Fernandinho

Grandes Coisas - Fernandinho

JESUS MEU GUIA É...