Euclides da Cunha assistia horrorizado à selvageria com que um dos assessores do
comandante tratava os jagunços. Sua alma sensível de pessoa civilizada entristecia-se ante
tão deprimente espetáculo de barbaria, ordenado pelo carrasco.
Uma tarde, encontrando esse comandante violento carregando na farda um crucifixo
de ouro, perguntou:
- Que é isto?
- É Jesus, respondeu o oficial.
- Pois olhe - disse-lhe o autor de "Os Sertões", batendo no peito: - Eu o tenho aqui
dentro do coração, e Ele me repreende quando faço o mal. E o seu Jesus???
de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra,
mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor
para comigo consiste só em mandamentos de homens..." (Is 29.13).
Um comentário:
Esta muito difícil hoje saber quem realmente adora a Deus!
O Que nos resta é pedir a Deus discernimento...
E eu?
Fico na minha inocência!
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